—
2ª Coordenada: idade espiritual — O
E.E.2 tramita pela 3ª idade (não biológica)3 da grande
maioria da população atual do planeta.
(P. da E.) — O educando da espiritualidade é considerado como estando em trânsito nessa idade, e como tal, sujeito à insegurança que também surpreendemos nos adolescentes biológicos.
—
3ª Coordenada: vivência ética — O EE
vivencia um equilíbrio ético instável (vacilando entre o bem e o mal).
(P. da E.) — Esta posição dramática, mais ainda se manifesta em plena aplicação desta receita educativa, porque toca fundo nesta instabilidade quando procura motivos a tendência para o bem dos valores humanos, provocando a conscientização da verdade desconfortável de cada educando: o seu insofismável atraso espiritual.
—
4ª Coordenada – Educação — O educando
eticamente instável se manifesta sem subterfúgios, sem mascaramentos.
(P. da E.) — Este tipo de educando oscilante, pendular entre o bem e o mal, se torna o cliente por excelência desta pedagogia, justamente por ser instável.
—
5ª Coordenada – Felicidade — Nesta
encarnação presente, a felicidade ainda se situa em nível muito rebaixado.
(P. da E.) — Na constância da aplicação desta pedagogia esse nível tão insatisfatório de felicidade tende a ser movido para cima, na estrita proporcionalidade em que os EE forem galgando patamares muito gradativamente acima da instabilidade ética vigente.
—
APRECIAÇÃO FINAL E GERAL (deste EE).
Pela observação do Quadro das Cinco Coordenadas, comparando a coluna do presente
com as do passado e do futuro desses educandos, chega-se a duas conclusões
objetivamente otimista:
1ª - Os educandos
da espiritualidade, ou sejam os clientes da respectiva pedagogia, estão “in
transitu” entre um passado espiritual muito incipiente — primitiva mesmo — e um
futuro espiritual esplendoroso, com toda a potencialidade, deles moral e
espiritual, realizada pela educação, gozando da máxima felicidade.
2ª - Esse Quadro
das Cinco Coordenadas libera uma visão panorâmica da origem, presente e futuro
dos Educandos da Espiritualidade.
—
Ao mesmo tempo que descerra aos
estudiosos da Educação Espírita um vislumbre dos altíssimos propósitos da
Pedagogia da Espiritualidade.
d)
Limitadores da educabilidade
—
A maturação natural do educando
(P. da E.) — É uma imposição categórica da própria natureza humana à (P. da E.), invencível, para muitos, em princípio.
Mas essa dinâmica da maturação natural, não é fixa: varia de um educando para outro, e isto é sabido. Todavia, também sofre mutações de uma época para outra da humanidade, segundo um ritmo de aceleração do passado para o presente. Embora o homem primitivo e aneutral tenha sido mais precoce nessa maturação pelas necessidades da própria sobrevivência em disputa com a natureza hostil.
É sabido pelos cientistas da endocrinologia que a puberdade que desputava aos 17 anos, cem anos atrás, hoje acontecendo aos 13 anos.
A própria Codificação Espírita reconhece uma aceleração nessa maturação (embora em outros mundos superiores, nas quais o período de infância é muito curto (LE – Q.188, nota1, p.4), (LE – Q.183) e (EE, III, 9, p.2).
1Vide referência
com mais detalhes em “Filosofia Espírita da Educação, vol. .... pág. ...
A (P. da E.) pode trabalhar com essa possibilidade de aceleração na espiritualização dos educandos já que admite a lentidão já insuportável do progresso da humanidade (criminalidade, tráfico de drogas e armamentos, precocidade sexual, violência por todos os quadrantes do planeta, corrupção generalizada).
—
O orgulho e o egoísmo.
—
(P. da E.) — Esta pedagogia dispõe de
receitas educativas específicas para o combate a essas duas chagas dos seres
humanos.
1º, a mais específica perfeição espiritual oposta diametralmente ao orgulho, podendo varrê-lo do espírito do educando no devido tempo: a humildade, constante do rol de oito perfeições e classificada em honroso 2º lugar. E cultivada apor dois meses letivos e carga horária de 32 (16 dias x 2 horas) horas, para os períodos de aplicação prática, os trabalhos a domicílio e os 16 relatos escritos.
Quanto ao egoísmo é batido de frente pela perfeição da caridade, com a mesma carga horária da humildade.
—
Condicionamentos sociais
—
(P. da E.). Essas condições não
alteram os seus resultados, a não ser em situações extremas.
—
A auto-herança dos educandos
—
(P. da E.). Trata-se do aproveitamento
desta carga, como legado da vida passada do Espírito válida na encarnação
presente, quando positiva (valores humanos já iniciados por outros processos
nesse passado e vale também como negativa: os contra-valores que também se
propagam de uma existência para outra como orgulho, egoísmo, injustiça,
mendaridade, desonestidade, etc. Também são válidos para a (P. da E.) como
objetos de implacável combate.
e)
O perfil psicológico das E.Es.)
—
Flutuação e desassossego da vontade
—
Impersistência de seus procedimentos
—
Alternância freqüente de seus
objetivos.
—
(P. da E.). Esses três traços
negativos da personalidade do (EE) como Espírito neutro, guardam íntima
correlação com esta pedagogia. Porque todos eles são derivado da imperfeição da
desesperança, e, mais estreitamente, com suas três imperfeições derivadas: o
pessimismo, a desistência e a impaciência.
—
E todas essas últimas três, a (P. da
E.) lhes apõe frontal e respectivamente, o otimismo, a perseverança e a
paciência.
CONCLUSÃO> A (P. da E.) dispõe de
adequadas respostas ou receitas pedagógicas para o perfil psicológico das (EE).
Incluindo seus limitadores da educabilidde.
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